O ciberterrorismo é uma forma de terrorismo que utiliza a internet e as novas tecnologias para realizar ataques contra sistemas de informação, infraestruturas críticas, dados sensíveis e pessoas, visando causar danos, medo e instabilidade social, política ou econômica. O ciberterrorismo pode ter motivações diversas, como xenofobia, discriminação, preconceito, fanatismo religioso ou ideológico.
O ciberterrorismo representa uma ameaça crescente e complexa no mundo contemporâneo, pois os ciberterroristas podem explorar as vulnerabilidades dos sistemas de informação e comunicação, que são cada vez mais interconectados e dependentes uns dos outros. Além disso, os ciberterroristas podem agir de forma anônima, transnacional e assincrônica, dificultando a sua identificação, rastreamento e responsabilização.
Os ataques cibernéticos podem ter consequências devastadoras para a segurança nacional e internacional, afetando setores vitais como energia, transporte, saúde, educação, finanças e defesa. Os ataques cibernéticos podem também violar os direitos humanos, como a privacidade, a liberdade de expressão e a dignidade das pessoas.
Por isso, é fundamental que os Estados, as organizações internacionais e a sociedade civil cooperem para prevenir e combater o ciberterrorismo, adotando medidas de proteção dos sistemas de informação e comunicação, de capacitação dos agentes de segurança e de justiça, de conscientização da população e de promoção do diálogo e da tolerância entre os diferentes grupos sociais.
